Últimas Notícias

Surto Entrevista - Marquinhos



O primeiro entrevistado desse novo ciclo olímpico do Surto olímpico é o ala Marquinhos Vieira, do basquete. Ele esteve em Londres com a seleção masculina de basquete, que após longo hiato, voltou aos jogos olímpicos e o Brasil ficou na quinta posição no torneio olímpico .Marquinhos já jogou na NBA, na Itália e em clubes no Brasil como o Bauru e o Pinheiros, e agora vai jogar no Flamengo para a disputa da temporada 2012/13 da NBB:

Depois de 16 anos, o basquete masculino voltou ao jogos olímpicos. Qual foi a sensação de ter ido aos jogos de Londres?

Foi a melhor sensação possível, no ano passado havíamos conseguido a classificação em Mar Del Plata, até então nós não sabíamos que a dimensão seria essa, somente quando pisamos em Londres foi quando caiu a ficha de estar representando o Brasil que ficou 16 anos fora das olimpíadas.

E o clima da vila olímpica? você ‘tietou’ algum atleta?

O clima era muito agradável, pois estávamos vivendo num ambiente totalmente diferente e repleto de atletas de varias modalidades como: Usain Bolt, Maurren Maggi e a galera do vôlei.

Você sofreu uma pancada forte no abdômen no jogo contra a Grécia nos jogos preparatórios e ficou de fora de algumas partidas amistosas. Em algum momento ela te preocupou e você chegou a temer ser cortado por causa dela?

Recebi uma pancada muito forte e rompeu 50 % do músculo oblíquo, e tive sim muito medo de não estar realizando esse sonho de ir a uma olimpíada. No momento que soube disso pedi muito força para DEUS pra ele estar me curando, desde então a minha recuperação foi rápida, eu praticamente estava morando no departamento médico fazendo 2 períodos de fisioterapia.

Dos jogos  do Basquete em Londres, qual o que mais te marcou?

Olha, a partida contra a Rússia, pois nunca havia perdido um jogo daquela forma em toda na minha carreira, um arremesso de 3 pontos daquela forma.

O basquete masculino resgatou o orgulho de torcer pela seleção nesses jogos olímpicos. Para 2016, em casa, é possível sonhar com uma medalha?

Acho possível sim, o basquete brasileiro encontra-se numa crescente depois que o Magnano assumiu a seleção.

E como é trabalhar com Rubem Magnano? Ele parece ser bem rígido...

 Ele é um treinador linha dura que gosta das coisas bem certinhas e se você sai um pouco da linha ele já da aquela chamada de atenção, visando manter o foco no objetivo, e com certeza é um dos melhores treinadores com quem já trabalhei.

Após essa campanha nas olimpíadas, você acredita que a NBB, que cresce a cada ano, será mais popular?

A NBB já e um sucesso e com certeza esta crescendo cada vez mais e com a seleção tendo esses bons resultados, a tendência é ajudar cada vez mais a NBB melhorar.

Você vai jogar pelo Flamengo nessa temporada 12/13 da NBB. Com as contratações que o Flamengo fez, o objetivo é acabar com a hegemonia do Brasília? Nezinho, Alex e Giovanoni  ficam brincando com o pessoal da NBB na seleção com isso(risos)? 

Nosso objetivo no Flamengo é aliar todos esses talentos e formar uma equipe vencedora e que brigue por cada jogo e título em disputa. Tenho certeza que vamos ganhar muito títulos. E com isso vai ser bom, pois vamos acabar um pouco com as brincadeirinhas dos jogadores de Brasília na seleção...(risos).

Você já foi jogador do New Orleans Hornets em 2006-207. Tem vontade de jogar na NBA novamente?

Foi uma experiência incrível, mas hoje não me vejo jogando lá e sim aqui no Flamengo, conquistando muitos títulos.

Pra encerrar, deixe um recado para os leitores do Surto Olímpico.

Galera! Muito obrigado por estarem acompanhando a minha trajetória e espero que 2012 no Flamengo seja incrível. Curtam a Fã Page que eu ganhei no Facebook( https://www.facebook.com/marquinhosbasquete ). Abraços a todos.



0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar